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18 de fevereiro de 2013

Transformação

1 Coríntios 15.1-11

[b]… pela graça de Deus sou o que sou. (v. 10)[/b] No livro “Temperamentos Transformados”, o autor qualifica o apóstolo Paulo de “colérico” – alguém que gosta de ser reconhecido e louvado publicamente, que dá valor às aparências, à formalidade, que é orgulhoso e cheio de amor próprio. De fato, este é o Saulo revelado no livro de Atos, anterior à “graça de Deus”, um homem movido pela natureza humana, conforme ele próprio confessou em suas epístolas. A teoria dos quatro temperamentos (sanguíneo, fleumático, melancólico e colérico) descreve que o colérico é raivoso, sarcástico, impaciente, prepotente, intolerante, vaidoso, autossuficiente, insensível, astucioso. Ao mesmo tempo, é resoluto, otimista, prático, eficiente, decidido, audacioso e líder. Ao ser transformado em Paulo (Atos 9), a graça que Deus lhe deu não ficou sem resultados, a ponto de ele mesmo afirmar que trabalhou muito mais que os outros apóstolos. Mas ele explica que foi “a graça de Deus”, e não alguma virtude dele. Aos gálatas, Paulo escreveu que o Espírito Santo produz delicadeza, humildade e domínio próprio. Disse isso por experiência própria, pois a vaidade, a arrogância e outros defeitos deram lugar à modéstia e à humildade. Um verdadeiro milagre. E quanto a mim? Conheço o meu temperamento? Certamente tenho qualidades, mas também graves defeitos. Desculpas e justificativas de que isso faz parte da minha índole, do meu gênio, não resolvem. O caminho para a transformação continua o mesmo: o Evangelho da ressurreição de Cristo por meio do qual somos salvos (v. 2).