[b]Saulo ficou alguns dias com os seguidores de Jesus em Damasco. (v. 19b) [/b] Jorge participava ativamente da sua comunidade. Quando seu filho envolveu-se numa situação ilícita, envergonhado, afastou-se do convívio comunitário. Mas sentia falta dessa comunhão, de alguém que pudesse ouvi-lo e compartilhar a sua dor. Para as pessoas da comunidade dizia que estava muito atarefado e, por isso, havia se afastado um pouco. Seu amigo João ficou sabendo dos verdadeiros motivos do seu afastamento. Em diálogo franco e aberto lhe disse: “Jorge, você não deve afastar-se da comunidade. Eu até posso entender que você esteja com vergonha. Mas é preciso enfrentar a situação. Na comunidade, com certeza, você terá apoio. Verá que, com o acolhimento dos seus irmãos na fé, o seu fardo se tornará mais leve”. Naquela mesma semana marcaram um encontro com o Pastor e no domingo seguinte foram juntos ao culto. Apesar da desconfiança de uma minoria, a comunidade foi muito carinhosa com o seu irmão que estava sofrendo. Jorge sentiu-se plenamente acolhido, cuidado e confortado. No texto bíblico de hoje, Saulo, após ser curado da sua cegueira momentânea, foi acolhido na comunidade de Damasco. Ali, ele experimentou o que significa viver em comunhão com Cristo e com irmãos na fé. A comunidade é um espaço de acolhimento, para onde as pessoas podem correr, ser recebidas de braços abertos, ser abraçadas pelo próprio Cristo. Estenda os seus braços para acolher e acarinhar aqueles que “estão cansados de carregar as suas pesadas cargas” (Mateus 11.28).