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08 de julho de 2013

Lei e Evangelho

Atos 21.15-26

[b]... vão ficar sabendo que, de fato, você vive de acordo com a Lei de Moisés. (v. 24c)[/b] Vivemos tempos de muita desorientação no campo da ética. Cristãos buscam orientações claras em suas igrejas. Lá, costumam ouvir que cada um deve discernir entre o que convém e não convém. Isso pressupõe uma fé consciente e madura. Mas, na prática, muitos sentem-se desorientados justamente porque não têm a necessária maturidade. Entendemos que, assim como Paulo e os demais apóstolos procuraram orientar os primeiros cristãos em sua conduta diária, também a Igreja, hoje, deve prestar orientações suficientemente claras e fundamentadas para que seus membros inseguros possam assumi-las com convicção e liberdade. O reformador Martim Lutero afirmou que, em certas épocas, é necessário acentuar mais a pregação da Lei, noutras, mais o Evangelho. Quando as pessoas estiverem cheias de vanglória, a pregação da Lei é mais necessária. E quando predominarem o desespero e a falta de perspectivas diante do pecado, é mais apropriada a pregação do Evangelho. Esta pode trazer em seu bojo, simultaneamente, um pouco de pregação da Lei. Afinal, a Palavra de Deus não se deixa subdividir mecanicamente em Lei e Evangelho. Na verdade, o mesmo texto pode chegar até nós em forma de Lei ou em forma de Evangelho. A situação específica em que cada pessoa se encontra ao ouvir a Palavra pode determinar, em muito, se um texto será assimilado como um ou como outro, como acusação ou consolo. Em todo caso, o Evangelho sempre deve ser o ponto culminante de qualquer pregação da Lei.