CIL - Comissão Luterana de Literatura
22 de julho de 2013
Louca fé!
Atos 26.24-32
[b]Paulo respondeu: “Eu não estou louco... estou em perfeito juízo e digo a verdade”. (v. 25)[/b] Que separa a sanidade da absoluta loucura? De certa forma, todos nos alienamos da realidade, pelo menos um pouco, em nossos sonhos, imaginações e pensamentos, mas ainda conseguimos diferenciar o real do imaginário. A capacidade de nos mantermos conectados com o mundo real é o que nos distancia da demência. Perante o governador Festo e o rei Agripa, o apóstolo Paulo dá testemunho daquilo em que acreditava: sua fé, suas convicções, sua esperança em Cristo. Pelo conteúdo da sua mensagem, é taxado de louco e classificado como alguém que falava – e acreditava – de coisas ilusórias e impossíveis. O próprio Paulo já havia dito que a mensagem da cruz é entendida como loucura por quem não crê, mas para o povo de Deus é uma palavra poderosa e salvadora (1 Coríntios 1.18). O Filho de Deus assumir a forma humana? Morrer pelos pecados dos seres humanos? Ressuscitar dentre os mortos? Impossível! Loucura! O amor do Pai por nós é, sim, algo louco e irracional, mas é real! Ele agiu em Cristo por amor a nós e para a nossa salvação. Enviou seu Filho para nos resgatar da verdadeira loucura, que é o nosso distanciamento dele. Através de Cristo, pela fé, estamos ligados ao verdadeiro mundo real e conectados ao Deus que é a absoluta Verdade. Ele é que nos ama verdadeiramente, dá sentido para o nosso ser e viver. Em Cristo, sempre nos proverá do real perdão e da real força para uma caminhada de vida cheia de sentido e objetivos, orientada pelo Espírito Santo.