[b]... alguma coisa difícil, por acaso, o senhor não faria? Por que é que o senhor não pode ir e se lavar, como ele disse, e ficar curado? (v. 13)[/b] Rituais elaborados e palavras difíceis atraem a atenção de muitas pessoas. Geralmente, elas se consideram mais sábias e evoluídas do que outras por causa da “aparência de sabedoria” dos rituais que praticam. O oficial Naamã também esperava ver a grandeza dos rituais israelitas. Desesperado com sua enfermidade, ele confiou que o profeta Eliseu pudesse curá-lo. A confiança, no entanto, se desfez quando o profeta, que sequer o tinha visto, mandou que se lavasse sete vezes no rio Jordão. Era algo banal e simples demais para que inspirasse confiança. Onde estava o sacrifício que moveria Deus à ação? Onde estava a imposição de mãos e as palavras milagrosas? O oficial do rei ficou ofendido. Queria desistir. E se fosse algo difícil, acaso não o faria? Sem palavras complicadas, sem vestes extravagantes nem rituais elaborados, mas por uma palavra simples, porém imensamente poderosa, Deus curou Naamã. Ele falou e tudo se cumpriu. O que aconteceu com Naamã, de certa forma, se repete quando alguém é trazido ao Batismo. Deus ordenou esse Sacramento e uniu a ele a promessa de perdão dos pecados, vida e salvação. Ainda que extremamente simples, ele é fonte de vida eterna, não pelo poder da água em si, mas pelo poder da Palavra de Deus unida à água. Não há razão para buscarmos auxílio em coisas que possuem “aparência de sabedoria”. Busque a Palavra de Deus que é viva e eficaz. Nela, você pode confiar!