[b]Pois a palavra de Deus é viva e poderosa e corta mais do que qualquer espada afiada dos dois lados. Ela vai até o lugar mais fundo da alma e do espírito, vai até o íntimo das pessoas e julga os desejos e pensamentos do coração delas. (v. 12)[/b] Certo dia alguém disse: “Eu deixei de ir ao culto porque todas as vezes que eu ia, o pastor só falava da minha vida!” Pode parecer engraçado, ninguém havia feito fofoca para o pastor, mas fato é que a Palavra de Deus fala de modo bem pessoal para cada pessoa. Quantas vezes nos sentimos desconfortáveis diante de uma pregação? Ou pensamos que um determinado texto do Castelo Forte foi escrito especialmente para mim ou contra mim! A Palavra de Deus é assim: como uma espada afiada, ela mexe com as nossas estruturas, vai até o âmago do nosso ser, desmascara aquilo que está escondido no “lugar mais fundo da alma e do espírito” e aponta para o juízo e a graça de Deus. Põe o dedo na ferida, desvenda-a para que possa ser curada. Se a Palavra não mais nos atinge, isso é mau sinal. Pode significar que nos sentimos perfeitos e já não precisamos mais de Cristo para nos santificar ou que nos acostumamos com os nossos erros e silenciamos a nossa consciência. Nesse caso, as meditações que lemos e as idas aos cultos resumem-se a formalidades vazias e sem sentido. Precisamos aprender a ler e a ouvir Palavra por completo, o que ela tem a favor e contra nós; deixar que ela nos atinja por inteiro. Não adianta resistir a algo tão poderoso. “Se hoje vocês ouvirem a voz de Deus, não sejam teimosos” (v. 7).