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01 de novembro de 2013

Mérito não salva

Lucas 17.1-10

[b]Depois de fazerem tudo o que foi mandado, digam: “Somos empregados que não valem nada porque fizemos somente o nosso dever”. (v. 10)[/b] Conta uma lenda que alguns cristãos passaram a vida servindo e agradando a Deus. Quando morreram, estavam todos às portas do paraíso, ansiosos para tomarem posse do que achavam ser seu direito. Qual não foi sua surpresa ao constatarem que outras pessoas que, segundo eles, não haviam acumulado merecimentos durante a vida terrena, também estavam na fila. Por isso, protestaram e reclamaram contra tal decisão de Deus. E na mesma hora todos eles foram parar no inferno. Conheci alguém que tinha um coração generoso, a ponto de oferecer seu último pedaço de pão aos necessitados. Porém, ficava melindrado se não lhe agradecessem ou não o elogiassem por seu gesto. Conhecemos o mandamento de Cristo de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Quando tentamos colocá-lo em prática, somos dominados pelo desejo de sermos reconhecidos e recompensados por isso: por Deus, anotando nossos méritos no Livro da Vida; pelo próximo, retribuindo todo o bem que lhe fizemos. No entanto, amar e servir são justamente os aspectos que nos caracterizam como Igreja de Jesus Cristo. Diferenciamo-nos de outros grupos por traduzirmos a nossa fé e a nossa obediência a Deus em humildade, amor e serviço incondicionais. Este é o desafio de ser cristão numa sociedade em que vale o “toma lá, da cá!”, na qual se pratica “farinha pouca, meu pirão primeiro!” “Nós amamos porque Deus nos amou primeiro” (1 João 4.19).