[b]Deus não nos escolheu para sofrermos o castigo da sua ira, mas para nos dar a salvação por meio do nosso Senhor Jesus Cristo. (v. 9)[/b] Especulações sobre o fim do mundo repetem-se na história da humanidade. A previsão mais famosa foi a do francês Nostradamus (1503-1566), que anunciava o fim do mundo para 1999. A mais recente é a previsão maia, que marca eventos cataclísmicos para 21 de dezembro de 2012. Se você estiver lendo esta reflexão, significa que também essa previsão não se cumpriu. Na comunidade de Tessalônica havia um clima de apreensão e medo porque os tessalonicenses acreditavam que o Dia do Senhor estava próximo. Associavam isso a eventos pavorosos, ao fim do mundo, ao castigo de um Deus irado. Nesta mensagem, Paulo quer acalmar os ânimos. É verdade, escreve o apóstolo, o Dia do Senhor virá de surpresa, assim como o ladrão na calada da noite ou as dores do parto. Não há como prever. Também não há como escapar. Cabe-nos estar preparados para esse dia, mantendo a sobriedade e o bom senso. No mais, a vida deve seguir seu rumo. Importa usar a fé, o amor e a esperança de salvação para combater os medos e enfrentar os problemas da vida, animando e ajudando uns aos outros, como temos feito até agora (v. 11). Nós temos a promessa de que “Deus não nos escolheu para sofrermos o castigo da sua ira, mas para nos dar a salvação por meio do nosso Senhor Jesus Cristo”. Por isso não há motivos para temer o Dia do Senhor. Podemos esperar por ele com o temor reverente de quem se sabe amado e perdoado por um Deus misericordioso.