É verdade que vocês planejaram aquela maldade contra mim, mas Deus mudou o mal em bem para fazer o que hoje estamos vendo, isto é, salvar a vida de muita gente. (v. 20)
C.S Lewis, escritor irlandês, escreve sobre o perdão: “É fácil você falar sobre o perdão até ter alguém para perdoar”. O exercício do perdão talvez seja uma das questões mais difíceis da nossa vida.
Certo professor pediu aos seus alunos que separassem uma batata para cada pessoa de quem sentiam mágoas, colocassem-nas dentro de um saco e o levassem para todos os lados. As batatas foram se deteriorando e começaram a cheirar mal. A ideia era mostrar o quanto a mágoa ou o rancor são prejudiciais para quem os carrega, fazem mal e deterioram a própria pessoa.
Em José, temos um exemplo da capacidade de perdoar. Ele, que fora vendido por seus irmãos, acaba indo para o Egito. Torna-se um grande governante lá. Reencontram-se, pois seus irmãos vão buscar alimento justamente no Egito (você pode conferir essa história incrível nos capítulos 37 a 50 de Gênesis). José teria todas as razões para se vingar, pois seus irmãos fizeram algo grave. Eles temiam isso. Mas José não faz nada disso. Acolhe seus irmãos e familiares, que passam a morar no Egito. Por que não se vinga? Porque era temente a Deus. Entendeu o plano de Deus para a sua vida. Mágoa, rancor e ódio fazem mal. O perdão faz bem. Faz bem para quem perdoa, faz bem para quem é perdoado.
Jesus, com sua morte e ressurreição, obteve para nós o pleno perdão junto a Deus. Como seus filhos, somos desafiados a exercitar também o perdão.