Pois Deus revelou a sua graça para dar a salvação a todos. Essa graça nos
ensina... (v. 11,12a)
Tito vivia na ilha de Creta, habitada por gregos, com uma forte colônia de judeus. Os gregos tinham ideais de uma vida equilibrada e justa. Para eles, não era a graça de Deus que os educava, mas a natureza humana, cujos maus desejos poderiam ser eliminados com forças próprias.
Também os judeus levavam uma vida correta e temente a Deus, educados pela Lei de
Deus, expressa nos dez mandamentos e nas muitas prescrições por eles observadas. A Lei não é verdadeira professora, mas apenas guia para conduzir a pessoa a Jesus, na medida em que nos aponta o pecado e mostra que sozinhos, sem Deus, estamos condenados (Gálatas 3.22-27).
Percebo que as antigas ideias gregas fazem a cabeça de muita gente ainda hoje. Afirma-se que o ser humano é bom por natureza. Muitos pregam que a pessoa tem Deus dentro de si, sem precisar convidá-lo para entrar. Já a versão judaica está presente quando entre os cristãos há o legalismo: isso pode, aquilo não pode; isso é permitido, aquilo é proibido.
Vamos ser alunos da graça! Às vezes, essa professora precisa colocar-nos na “cadeira do pensamento”, porque não somos bons alunos. E a boa notícia: nem precisamos ser. Não precisamos agradar ao Mestre. Ele se agradou de nós, doando a sua vida por amor. Isso é graça! Agraciados e amados, podemos viver de maneira “prudente, correta e dedicada a Deus”. Que tal formar nova turma de alunos da graça? Matrículas abertas!