Portanto, eu peço que sigam o meu exemplo. (v. 16)
Nesta era da informação, podemos acumular conhecimento incrível e inimaginável em instantes. Mas nem sempre usamos em nossa vida o que sabemos. Isso cria uma dissociação entre conhecimento e prática.
O ser humano aprende, prioritariamente, por meio daquilo que vê. A tarefa do aprendizado fica prejudicada quando aquele que ensina profere palavras que estão em desacordo com seu modo de agir.
Paulo leva o Evangelho para Corinto. Lá ele orienta, disciplina e ensina como um pai que guia seu próprio filho. Ele torna-se o pai espiritual daquela comunidade. Paulo deixa claro: vocês podem ter muitos que levam instrução até vocês. Porém eu sou o pai de vocês “na vida que vivem em união com Cristo Jesus” (v. 15).
Com a autoridade de pai Paulo recomenda aos filhos que sigam o seu exemplo. A comunidade segue unicamente a Cristo, mas, ao segui-lo, ela pode imitar o apóstolo. Ou seja, você ensina o filho não apenas por meio daquilo que fala, mas, sobretudo, por meio daquilo que faz.
A fé saudável produz um comportamento coerente. À medida que buscamos Jesus por meio de sua Palavra, costumes e posturas anteriores dissolvem-se e dão lugar à nova pessoa em Cristo (2 Coríntios 5.17).
A nossa maneira de viver é digna de ser imitada? Padrão de vida pautado pelo amor, pela compaixão e pela coerência, como Jesus descreve no Sermão do Monte, é algo que sozinhos não podemos alcançar. Clamemos diariamente ao Pai para que ele, em sua infinita misericórdia, nos ajude!