Mas agradeçamos a Deus, que nos dá a vitória por meio do nosso Senhor Jesus Cristo! (v. 57)
Sempre de novo, as pessoas manifestam sua preocupação e perguntam sobre o tempo que devem permanecer na sepultura até que irrompa o grande dia da vinda do Salvador. “É uma eternidade!”, afirmam umas. “Como será?”, indagam outras.
O apóstolo Paulo compara o tempo entre a morte e a ressurreição com o período noturno do descanso. Deitamo-nos cansados, alquebrados e exaustos. Dormimos. Na manhã seguinte, acordamos restabelecidos, renovados, prontos para encarar os desafios de um novo dia. Não temos consciência do que aconteceu durante a noite, enquanto dormíamos, nem quanto tempo nós ficamos “apagados”. O relógio dirá a quantidade de horas em que ficamos deitados. Em nossa consciência, tudo parece acontecer num “piscar de olhos”.
Quando morrermos, não seremos apenas sepultados na terra, mas seremos depositados nas mãos amorosas do Criador, cujo tempo se chama eternidade. É o que verdadeiramente importa. A “demora”, que agora tanto nos incomoda e angustia, passa a ser algo totalmente insignificante. Quando nos deitamos após um longo e exaustivo dia de trabalho, fazemo-lo na esperança de acordar na manhã seguinte. Quando “dormirmos” após nossa jornada terrena, isso se dará na esperança de que Deus nos “acordará”. Nessa fé, nós sepultamos nossos entes queridos. Nessa fé, nós nos preparamos para a nossa hora. Jesus Cristo deu-nos o exemplo e vai à nossa frente como “caminho, verdade e vida”.