Meu povo, eu lembro de quando você era jovem. Como você era fiel e como me amava quando éramos recém-casados! (v. 2) Ser fiel a Deus e viver a fé de forma coerente no dia a dia é uma tarefa difícil. Em nosso texto, Deus usa o exemplo do amor de recém-casados (v. 1-3) para expressar que tem saudade de seu povo. “Saudade” descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. É um sentimento positivo, pois só temos saudade de pessoas e vivências que foram boas para nós. Deus puxa pela memória os bons tempos com seu povo. Agora, no entanto, tudo mudou. Deus foi desdenhado e descartado. O povo achou que poderia ser mais feliz com seus novos deuses. Assim criou uma grande confusão em seu meio e com Deus. Por isso Deus faz uma grave acusação contra o seu povo: vocês trocaram a vida pela morte! Uma cristã, funcionária de um grande banco, pergunta a seu pastor: “Como posso ser fiel a Deus se tenho que cometer deslizes com a clientela do banco? Preciso encontrar formas de embutir taxas e transações financeiras desonestas em suas contas. Se não reclamarem, fica para o banco”. O pastor percebeu a sua difícil situação. Se ela pedisse demissão e fosse para outro banco, seria diferente? Concluíram que estamos numa roda-viva, onde ser fiel a Deus é uma batalha diária nem sempre ganha. Como trabalhar numa empresa corrupta e ainda assim querer servir a Deus? Temos um compromisso com o chamar- se e ser de fato cristão. Que Deus, em sua graça, nos ajude a viver a fé de forma coerente!