Que cada um dê a sua oferta conforme resolveu no seu coração... (v. 7)
Gostemos ou não, o dinheiro pertence à nossa vida. Ele é uma necessidade e também um problema. Precisamos dele para o nosso sustento diário e para pagar as nossas contas de água, luz, telefone, internet... Por outro lado, o dinheiro é motivo de discórdia conjugal, familiar, nas relações de trabalho e também na vida da igreja.
Desde seu início, a igreja precisou lidar com o dinheiro (1 Coríntios 16.1-4) e enfrentar problemas (Atos 5.1-11). Jesus viu no dinheiro, quando expressa acúmulo de bens, um concorrente vigoroso à lealdade do ser humano a Deus (Mateus 6.24). Como lidar, então, com o dinheiro, em especial na igreja?
A relação entre dinheiro e uma parcela de igrejas no Brasil é delicada, para não dizer problemática e escandalosa. Em benefício da construção de “impérios religiosos”, pessoas são extorquidas financeiramente e abusadas em sua boa-fé. Esses excessos levam a um clima de desconfiança, quando não de silêncio, em outras igrejas, que procuram lidar com esse tema com integridade.
Perante essa situação, o apóstolo Paulo apresenta-nos uma proposta para lidar com o dinheiro na igreja. Ele afirma que o dinheiro na igreja é para o apoio aos necessitados (2 Coríntios 9.1), ou seja, para outros e não para a própria organização. Além disso, Paulo destaca que a gratidão pela nova vida em Jesus Cristo leva à generosidade (2 Coríntios 8.9), e não à coerção. Essas duas orientações querem auxiliar-nos ainda hoje.