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01 de novembro de 2005

Dar esmola

Mateus 6.1-4

O que está sendo dito aqui, corresponde ao que São Paulo diz em Romanos 12 e outras passagens: “O que contribui, contribua com simplicidade”. Dar com simplicidade significa dar sem a intenção de conseguir honra, favor, reconhecimento ou proveito pessoal. Significa não se importar com as pessoas, se são agradecidas ou não, mas dar livremente o que se deseja dar, a exemplo de Deus que faz o sol brilhar a cada novo dia sem se importar com os homens, se são gratos ou não, mas agindo como se não visse ninguém. Simplicidade de coração é buscar não isso ou aquilo, mas tão-somente a vontade e a glória de Deus. Por isso, o mundo se acha num estado lastimável. Quer seja bom, quer seja mau, nunca está certo. Pois ou pretende, abertamente, ser um diabo, praticando a iniqüidade, ou, então, pretende ser o próprio Deus, praticando boas obras. Não se pode suportar nem um nem outro. Por isso, ninguém pode praticar uma boa obra exceto o cristão. Porque se a pessoa age como simples homem, pratica a boa obra, procurando glória e proveito pessoais, e não a glória de Deus. E, mesmo que alega fazê-la para a glória de Deus, é mentira e falsidade. A pessoa dá esmola em secreto quando o coração não se manifesta e não procura glória e fama, mas dá livremente, pouco se importando com os outros, se vão notar e louvá-lo ou não. Porque a singeleza de coração encobre a esmola e não procura nem se preocupa com reconhecimento ou ingratidão, bem ou mal, deixando isso aos cuidados de Deus.