CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de março de 2006
A verdadeira fraternidade
Coríntios-I 16.13-14
A verdadeira fraternidade é a comunhão dos santos na qual todos somos irmãos ou irmãs, tão chegados que seria difícil imaginar outra igual. Essa é a mais nobre fraternidade, aquela que supera todas as demais, a exemplo do outro que supera o cobre ou o chumbo. Pois ali há um batismo, um Cristo, um sacramento, uma ceia, um evangelho, uma fé, um espírito, um corpo espiritual, e cada um é membro do outro. Nenhuma outra fraternidade é tão profunda e íntima. Talvez você pergunte: de que me adianta essa fraternidade se ela não me oferece algo especial? Resposta: sirva a comunidade e as outras pessoas como convém ao amor, e você terá a recompensa desse amor sem qualquer procura ou desejo de sua parte. Agora, se o serviço e a recompensa do amor forem pequenos, isso é sinal que você não tem a fraternidade correta. O amor serve sem esperar nada em troca, razão por que Deus, livremente, retribui-lhe todo o bem. Uma vez que, para ser agradável a Deus, tudo deve ser feito em amor, também a fraternidade deve estar no amor. Mas o que é feito em amor é de natureza tal que não procura seus interesses ou algum benefício pessoal, e sim, o dos outros, de modo especial o da comunidade. Quanto mais você se der conta de que está sendo incorporado em Cristo e sua santa comunhão, tanto mais firmeza terá. E isso se dá à medida que você se apercebe que se fortalece na confiança em Cristo e seus amados santos, tendo a certeza de que esses o amam e estão a seu lado em todos as necessidades da vida e da morte. Por outro lado, se você sofre com o declínio dos cristão e da Igreja como um todo e com o afastamento de um cristão, e se o seu amor se dirige a todos e você bem que gostaria de ajuda a todo mundo, não odiando a ninguém, compadecendo-se de todos e orando por eles – neste caso, tudo vai bem.