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01 de abril de 2006

O sacrifício da congregação

Romanos 12.9-14

Aqui temos uma bela inversão. Nós ansiamos e pedimos diariamente que os santos compartilhem nossas necessidades; mas São Paulo ensina que nós é que devemos compartilhar as necessidades deles. Se Paulo menciona essas necessidades dos santos, sua intenção é inflamar a estimular-nos a, mais e mais, fazermos o bem aos cristãos. Ele nos mostra os verdadeiros santos, a saber, aqueles que têm necessidades. Em outras palavras: pessoas que nem de longe parecem santas, pois são gente pobre, abandonada, faminta, nua, aprisionada, morta. Pessoas que precisam de ajuda de todos e não teriam condições de ajudar a si mesmas, razão por que o mundo as considera ímpias e malfeitoras, merecedoras de toda sorte de desgraça. No dia do juízo, Cristo apresentará esses santos, dizendo: “O que vocês fizeram a um desses pequeninos irmão, a mim o fizeram”. Então, os grandes veneradores de santos ficarão completamente envergonhados e atemorizados na presença destes santos, aos quais não quiseram reconhecer em vida, como era devido. Pratiquem a hospitalidade! Aqui, Paulo põe-se e enumerar algumas das necessidades dos santos e ensina como se deve compartilhá-las. Isso não deve ser feito apenas da boca para fora, mas colocado em prática, como, por exemplo, hospedando aqueles que necessitam de hospedagem. Nisso, também estão incluídas as demais necessidades corporais, como alimentar famintos, dar de beber aos sedentos, vestir aqueles que não têm roupa.