CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de maio de 2006
Em prontidão
Efésios 6.13-20
Nós temos de nos defender. E, para isso, antes de mais nada, é preciso um bom e resistente escudo. Esse escudo é a fé, como o próprio Paulo explica a fé que se apega à palavra de Cristo. Tome esse escudo e responda ao diabo: “Se sou pecador e não vivi como deveria ter vivido, ou fiz muito pouco, saiba que o Homem – a saber, Cristo – é santo e puro. Ele a si mesmo se deu por mim, morreu por mim e foi me dado pelo Pai, para que seja meu, com sua santidade e justiça. A esse, você, certamente, não pode acusar; tem de deixá-lo em paz. é a ele que me apego. Minha vida e minhas obras que se danem”. “E a espada do Espírito que é a palavra de Deus”. Essa é a última, porém, a mais poderosa arma para vencer o diabo e triunfar sobre ele. Pois não basta estar protegido do inimigo e ter condições de fazer-lhe frente quando nos ataca, pois tudo isso ainda é defesa. Agora, o ataque, a ofensiva também faz parte da luta; a gente persegue o inimigo e o põe a correr. Semelhantemente, no plano espiritual, não basta defender-se do diabo, tendo a fé e a esperança por escudo e capacete. É preciso empunhar a espada e contra-atacar, perseguir o diabo para que bata em retirada e fuja e, assim, saiamos vitoriosos. Essa espada, diz o apóstolo, é a palavra de Deus. Pois, a espada com a qual devemos vencer o diabo, não pode ser de ferro e aço; tem de ser uma espada espiritual.