CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de junho de 2006
A glória da nova criação
Romanos 8.18-25
Neste mundo, o sol é uma luz clara e bonita, assim, que pessoa alguma, por mais fortes e penetrantes que sejam seus olhos, consegue fitar seu esplendor sem vacilar. Que será, então, no mundo vindouro, onde a luz solar será sete vezes mais forte do que agora? Serão necessários olhos fortes e penetrantes, capazes de suportar um sol daqueles. Se Adão tivesse permanecido na inocência em que foi criado, teria tido olhos fortes e penetrantes e teria podido olhar para o sol como uma águia. Mas, por causa do pecado e da queda, nosso corpo, alma, olhos, ouvidos e todos os demais órgãos ficaram tão enfraquecidos, envenenados e arruinados que nossa visão é cem vezes mais fraca do que a de Adão antes da queda. Nossos corpos são impuros, e todas as criaturas estão sujeitas à vaidade (Romanos 8). O sol, a lua, as estrelas, as nuvens, o ar, a terra e a água não mais são tão puros, lindos e encantadores como eram. Mas, naquele dia, tudo voltará a ser novo e bonito, como São Paulo diz em Romanos 8: “A própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus”.