CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de julho de 2006
O novo corpo
Coríntios-I 15.42-49
Vivo na esperança de que também possamos crer assim, e levar para o céu um pobre pecador, desde que conservemos esse tesouro e nos enrolemos na morte do Filho de Deus, e nos cubramos e agasalhemos com sua ressurreição. Se ficarmos firmes na fé, sem vacilar, nossa justiça será tão grande que todos os nossos pecados, seja lá quais forem, não passarão de uma gotinha, e a justiça será como um oceano, e nossa morte muito menos do que um sono e sonho. Além disso, nossa vergonha, por sermos sepultados de forma tão desonrosa, é coberta com uma honra que se chama “a Ressurreição de Jesus Cristo”, fazendo com que seu brilho seja tanto que, diante dele, até mesmo o sol fique envergonhado e os queridos anjos não se cansem de admirá-lo. Seremos ornados e enfeitados com tanta beleza que, diante dela, todas as outras coisas que desonram nossos pobres corpos, como a morte e outras coisas, serão como um nada. Por isso, a gente precisa encarar a morte de um cristão de forma diferente, e não considerar os cristãos que morreram como gente morta e enterrada. Essa é, de fato, a impressão que nos dão os nossos sentidos, e, na medida em que nos guiamos por eles, sentimos dor. Por isso, devemos prestar muita atenção no que São Paulo diz a esse respeito, a saber: que eles dormem em Cristo e que Cristo há de trazê-los em sua companhia (1 Tessalonicenses 4.14), Aprendam a consolar-se com essas palavras. Deus não pode mentir. Tudo que vocês precisam é ter essa certeza. Pois quem não tem esse consolo, não pode ter nenhum outro consolo nem alegria.