CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de setembro de 2006
Filhos da luz
Romanos 13.11-14
Ninguém pratica uma obra das trevas enquanto é dia. Um tem vergonha do outro e, por isso, cada qual se aproxima dignamente. Diz o ditado: “A noite não conhece vergonha”. Isso é verdade, razão por que se faz de noite o que se tem vergonha de fazer de dia. O dia, porém, expõe a vergonha e obriga as pessoas a andarem dignamente. Assim, também deve ser vivida a vida cristã: todas as obras devem ser trazidas para a luz, d sorte que o cristão não tenha de que se envergonhar, mesmo que todo mundo veja suas obras. Pois quem deseja que ninguém ouça e veja claramente o que ele faz, esse, decerto, não vive uma vida cristã. Aqui você pode notar como é necessária essa exortação e admoestação a que se vigie e pegue nas armas da luz. Quantos verdadeiros cristãos poderiam, neste momento, permitir que todas as suas obras fossem trazidas à luz do dia? Que vida cristã é essa que nós levamos, se não podemos deixar que ela seja livro aberto diante de todos? – vida essa que já, agora, é conhecida de Deus, sus anjos e todas as criaturas, e que o será de todos no dia do juízo? Por isso, o cristão deveria viver hoje como gostaria de ser achado por todos no dia do juízo final. “Vivam como gente que pertence à luz” (Efésios 5.8).