CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de novembro de 2006
Toda a minha graça
Mateus 3.13-17
Aqui não se está dizendo outra coisa senão isso: Dou-lhes de presente toda a graça, o amor e a bondade que tenho em meu coração e a minha disposição. Pois, para que não duvidem nem venham a duvidar, eu, agora, envio-lhes, não a Moisés ou um profeta nem um santo, nem um tesouro de ouro ou prata, tampouco qualquer outro grande dom terreno ou celestial, mas meu único Filho amado, isto é, meu próprio coração, e a eterna fonte e manancial de toda a graça e bondade, que anjo ou criatura alguma no céu e na terra consegue entender. Ele será o sinal e a garantia de minha graça e amor contra seus pecados e temores. E, como, por nascimento e de direito, ele é herdeiro único e Senhor de todas as criaturas, assim também em Cristo, vocês serão filhos e herdeiros, tendo tudo o que ele tem e possui. Pois, além de nos presentear seu direito e herança, que ele tem por natureza, Cristo, através de seu sofrimento e morte, como nosso Sacerdote e Bispo, ganhou-nos e conseguiu a condição de filhos eleitos e herdeiros eternos de seus bens. Veja, que mais poderia ele dar ou fazer? Poderia o coração humano desejar ou imaginar algo maior e mais sublime?