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01 de novembro de 2006

Simeão

Lucas 2.25-32

Simeão está velho, às portas da morte. Ele sente a morte por todo o seu corpo, penetrando cada um de seus membros, na medida em que dia a dia, cada vez mais, a morte se lhe aproxima. É assim com pernas idosas: vão enfraquecendo diariamente. Agora, ele não se deixa abater. Deseja apenas que aconteça em breve. Declara que não tem medo e não se preocupa nem um pouco com o fato de Ter de morrer. Sim, a morte é-lhe bem-vinda, porque viu o Salvador. Pois não fora isso, coração algum poderia ter alegria ou felicidade ao morrer. Diante disso, o piedoso Simeão bem que gostaria de admoestar todo mundo e levar-nos a imitar seu exemplo, porque temos de confessar que precisamos de um Salvador, e que aceitamos este que foi providenciado pelo próprio Deus e não é produto nosso. Pois não pode haver dúvida quanto a isso: precisamos de ajuda. Pois esta é a razão da vinda desse menino: Deus, seu Pai celeste, no-lo mandou para ajudar-nos. Quem tem esse Salvador, o Salvador divino, pode ter paz e ficar tranqüilo. Tudo o que precisamos fazer é abrir os olhos, a exemplo do patriarca Simeão, encarar essa criancinha, tomá-la nos braços, acariciar e beijá-la, isto é, depositar nela nossa alegria, confiança, consolo e coração. Porque, se o nosso coração tem certeza de que essa criancinha é o Salvador divino, o resultado só pode ser a paz e o destemor diante do pecado e da morte, pois contra isso a gente um Salvador.