CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de janeiro de 2007
Somos do Senhor
Salmo 118.1-14
Antes que existisse, vivesse, me movesse e pudesse fazer qualquer coisa, tu, Senhor, velavas sobe mim no ventre materno; tomavas conta de mim misericordiosamente, como criatura tua, e me sustentavas de modo maravilhoso. Quanto mais o fazes, fiel Guardador dos homens, agora que sou pessoa, nasci ao mundo, descanso, trabalho, e te conheço por meio da tua palavra, mesmo que a aparência fosse outra e que meu velho Adão, preso a meu pescoço até a cova, sinta o contrário. Como quer que pareçam as coisas e eu as sinta, nada disso me importa e não me deixo enganar. Prendo-me a tua palavra que me afirma que tu és meu Deus desde o ventre materno. Isso não me ilude nem falha; nisso confio e, através disso, desperto em mim a fé e a fortaleço; fé essa que não se baseia nas coisas visíveis, próximas, mas nas invisíveis, e as guarda por meia da esperança em paciência. Louvado sejas, meu Deus e Senhor, em eternidade.