CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de agosto de 2007
Então a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua de júblio
Salmo 126
O cristão deve esforçar-se para conseguir fazer a seguinte distinção em seu coração, e responder ao diabo: Arreda com as tuas mentiras, Satanás! Quando estou sem temor de Deus, seguro e endurecido, então vem e impinge-me a lei, e eu te ouvirei com prazer, pois é o momento certo de se ocupar com a lei. Mas, por que me vens com a lei agora, quando estou atemorizado com o pavor da morte e do pecado, vai-te embora, não quero ouvir-te! Tua doutrina não me interessa; agora é hora de rir e jubilar, e nada de temor de morte. Portanto, fora! Por isso temos que nos esforçar para aprendermos um pouquinho desse exercício e nos consolarmos com tais palavras: O evangelho é riso e júbilo, próprio, na verdade, dos presos, ou seja, dos que sentem a prisão do pecado e do diabo, e dos corações de carne atemorizados por sentirem a ira e o juízo de Deus. Esses são os alunos em cujos corações se há de implantar o riso e os quais deverão ouvir somente a voz de júbilo nas tendas dos justos.