É época de Natal. Os jornais nos bombardeiam com tantas notícias ruins que ficamos assustados. Ainda mais nos amedronta o diagnóstico médico ou o aviso prévio na firma. Sombras e trevas não nos permitem enxergar sentido nem saída. O mundo parece estar perdido. Ninguém parece se importar. Contudo, Deus vê as pessoas esquecidas e excluídas. Envia-lhes seu anjo, o mensageiro. Manda trazer a boa notícia: “nasceu o Salvador de vocês – o Messias” (v. 11). O rei que iria promover justiça e paz, há muito tempo anunciado, agora veio. Ele é Senhor sobre todos os senhores. Vencerá os poderes que ameaçam a vida. Ele criará “um novo céu e uma nova terra, onde tudo será feito de acordo com a vontade dele” (2 Pedro 3.13). Por isso, “não tenham medo!” (v. 10). Isso não é mais preciso! Pois, agora, irrompem, no mundo passageiro, os primeiros raios da eternidade. Como? Corramos para ver, depressa! Para onde? Para o lugar indicado: Belém. Foram e viram. Olhos iluminados perceberam o mistério de Natal: o Enviado de Deus, oculto na miséria da criança deitada num cocho daquele estábulo. Quando adulto, Jesus indicou outro lugar, acessível para você: “onde dois ou três estão juntos em meu nome, eu estou ali com eles” (Mateus 18.20). Lá, na reunião de sua comunidade, ele lhe oferece Boa Notícia, sacia a fome e a sede de vida, por meio de pão e vinho do céu e água da vida. Vá, veja e experimente! Poderá acontecer que você volte como aqueles pastores de ovelhas: “cantando hinos de louvor a Deus pelo que tinham ouvido e visto” (v. 20).