CIL - Comissão Luterana de Literatura
26 de maio de 2003
DEUS NÃO ABENÇOA O FRUTO DA INJUSTIÇA
2 Samuel 11.1-27
A Palavra de Deus ensina que cada pessoa é tentada pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Da cobiça nasce o pecado e o pecado gera a morte (Tiago 1.14-15). Foi isso que aconteceu com o rei Davi. Seu olhar cobiçoso sobre a mulher de Urias lhe cegou o entendimento. Sua paixão inflamada gerou uma cobiça incontrolada. Ele não conteve sua obsessão até possuir a mulher de seu súdito. O pecado de adultério do qual resultou uma gravidez, colocou o rei numa situação muito embaraçosa. Para sair dessa situação, Davi tentou driblar a verdade. Chamou Urias de uma frente de batalha, para ir à sua casa e deitar-se com sua esposa, para, assim, poder atribuir a gravidez ao próprio marido. O plano, porém, não deu certo. Da mesma forma, falhou uma segunda investida, valendo-se de bebida forte para alcançar seu objetivo. Davi, então, partiu para um plano politicamente correto, mas cheio de pecado. Ordenou que Urias fosse colocado numa frente de batalha para ser morto pelos inimigos. O soldado, de fato, tombou na luta. Aos olhos humanos, o plano deu certo. Mas não aos olhos do Senhor. “... o Deus Eterno não gostou do que Davi tinha feito” (v. 27). Deus não se deixa enganar pela esperteza das pessoas. A justiça de Deus pode tardar, mas ela não falha. Por algum tempo, Davi festejou a vitória de seu plano malvado. Trouxe a viúva ao palácio e casou-se com ela. Porém, o fruto do pecado não trouxe bênção para o seu lar, pois Deus não abençoa o fruto da injustiça. Por seu pecado, o rei Davi pagaria um alto preço!