O texto bíblico acima fala do amor de Deus: “... o amor do Pai por nós... é tão grande, que somos chamados filhos de Deus...” (v. 1). Ele coloca a relação entre Criador e criatura como uma relação entre pais e filhos. O amor que perpassa essa relação é divino, ele cria vida, é dedicado e altruísta; ele protege, mas, ao mesmo tempo, prepara para viver no mundo; ele perdoa e estende a mão em momentos de tropeços. Assim é o amor divino, assim é o amor maternal. Por esse dias comemoramos o Dia das Mães. Sou mãe e confesso que o amor da minha família, do meu filho, é muito importante para mim. Deus, contudo, não espera retorno pelo amor que ele nos dá; não nos ama para que o amemos de volta. Ele nos amou primeiro, enviou seu Filho para nos redimir dos pecados e espera que nós amemos uns aos outros (1 João 4.7-11). Deus ama a pessoa para que ela ame as outras pessoas. O amor que ele nos concede deve bater em nós e se espalhar para os lados como feixes de luz. Tão abnegado, só o amor do Pai dos céus! Gostaria de homenagear as mães com uma oração, de autoria anônima, proveniente da Inglaterra: Deus, tu nos presenteias com teu amor maternal, como uma mãe que cuida da sua família, que carinhosamente dá colo à sua criança. Perdoa-nos quando, como uma criança birrenta, achamos que tua bondade é um direito nosso ou quando nos apossamos de tudo, como se fosse só nosso. Dá-nos confiança para que, protegidos por teu amor, possamos viver e repartir este amor com as outras pessoas, amparados na firme confiança de que tua graça não tem fim. Amém.