CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de março de 2003
PROPAGANDA – A ALMA DO NEGÓCIO?
1 Coríntios 2.1-5
Hoje, mais do que nunca, a propaganda é a alma do negócio. Em termos comerciais, seguidamente, não compramos o que realmente é necessário, mas aquilo que nos é imposto por meio de uma propaganda bem tramada e convincente. Isso vale apenas em termos comerciais? O mesmo princípio não se aplica também à espiritualidade? As pessoas não estão comprando a “fé” que mais convence e é mais vantajosa? O apóstolo Paulo, em sua época, já estava preocupado com essa questão, quando escreveu a carta aos cristãos de Corinto. Leia novamente o texto bíblico acima e, com certeza, você partilhará a mesma impressão comigo! Paulo deseja que a fé seja sincera, pura, pois lindas plumagens e enfeites podem até ofuscar o Evangelho. “... muitas palavras... grande sabedoria... linguagem da sabedoria humana” (vv. 1,4), isto é, linguagem persuasiva, fórmulas bem engendradas, raciocínio lógico e convincente podem pôr a perder a mensagem central, pois tendem a desviar a atenção do principal. Esses recursos podem, na verdade, destacar o nome de Paulo, mas não o de Cristo. Por isso, diz ele: “... quando estive com vocês, resolvi esquecer tudo, a não ser Jesus Cristo e principalmente a sua morte na cruz” (v. 2). Como resultado da sua avaliação, Paulo lembra: “Portanto, a fé que vocês têm não se baseia na sabedoria humana, mas no poder de Deus” (v. 5). Portanto, para ele, a propaganda não é a alma do negócio. Em que se baseia a sua fé? Cristo, o crucificado e ressureto, é isto o que importa. Você, leitor, fique atento!