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24 de fevereiro de 2003

A BELA E A FERA

Romanos 8.12-17

Todos nós conhecemos o conto de fadas “A Bela e a Fera” ou o conto inglês “Dr. Jackill e Mr. Hide”. Ambos falam de uma duplicidade dentro do coração e da mente humana. Há uma natureza que nos coloca perto da “bestialidade” e outra que nos faz “humanos”. A partir de Cristo, toda a natureza “bestial” que carregamos em nós pode ser dominada. O Espírito de Deus nos conscientiza de que podemos lutar contra tudo o que em nossa natureza provoca o mal. Podemos fazer a opção de estar ao lado da vida. O mal nos faz escravos de suas artimanhas. Para nos afastar da corrupção da natureza humana, Deus “se une com nosso espírito para afirmar que somos filhos de Deus” (v.16). Esta união estabelece em nós a possibilidade de optarmos pelo bem e de lutarmos contra a corrupção que nos afasta da justiça, do respeito pelo outro e do amor. Na “Bela e a Fera” e em “Dr. Jackill e Mr. Hide” o apavorante é não saber qual parte de suas naturezas estarão presentes em determinados momentos. Eles não têm consciência dessa duplicidade e vivem cada uma separadamente. Mas, os filhos e filhas de Deus reconhecem essa simultaneidade da natureza humana. Só há uma maneira de dominar a natureza de “fera” ou de “Hide” que existe em nós: na união com Cristo é restaurada a capacidade de amar o outro como a “si mesmo”. Quando o Espírito de Deus se une ao nosso espírito, nós nos sentimos reconciliados com a nossa natureza humana que, transformada pelo amor, restabelece em nós a imagem e semelhança de Deus, tornando-nos agentes promotores da vida.