Aconselhando seu genro a respeito de como lidar com pessoas que se apresentam como “pregadores”, o velho líder da Igreja disse: “Coma um saco de sal antes de fazer juízo e reconhecê-lo como homem de Deus”. Há muita leviandade nesta questão. Muita gente mal ouve a segunda palavra do tal “pregador” e já lhe escancaram as portas de suas casas, vão logo se ajoelhando, chamando-o de homem de Deus. Jesus e os apóstolos sempre de novo alertaram para os falsos profetas, deixando claro que aquele que se apresenta dizendo-se profeta, pastor ou pregador deve ser testado pela Igreja, ser provado (Mateus 7.15; 2 Timóteo 4.3,4). Como distinguir o falso do verdadeiro profeta? Antes de mais nada, faça como os cristãos de Beréia, estude a Palavra de Deus para avaliar se o que os pregadores pregam é verdadeiro (Atos 17.11). Compare. Ore. Pergunte. Questione. Observe se eles fazem a pastoral abnegada da busca das ovelhas. E, ainda que façam sinais, considere onde e o tipo do sinal feito. Por que alguns só fazem milagres dentro de seu templo e durante o culto e não em outros locais? Enquanto isso, fique com o Evangelho e continue comendo o seu sal. Todo verdadeiro profeta tem o espírito de Cristo, o bom Pastor, que está registrado nas Escrituras. Nada é mais caro e delicado que a alma humana. Cabe-nos ouvir o alerta do Senhor (v. 22). E, assim, zelaremos bem pela nossa felicidade em Cristo. Naquilo que ultrapassa os limites da nossa capacidade de vigilância, o Senhor nos assistirá para não sermos destruídos.