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13 de janeiro de 2003

A VERGONHA

Romanos 1.18-32

O humorista Jô Soares tinha um personagem que, batendo com a mão em sua face, dizia: “Fica vermelha, cara sem vergonha”. Procurava mostrar com isso que muitas pessoas não sentem vergonha pelas coisas erradas que fazem. Quando Adão e Eva desobedeceram a Deus, no Jardim do Éden, o sentimento de culpa por terem desobedecido veio acompanhado do sentimento de vergonha (Gênesis 3.7). Sentir vergonha é bom? Seria, se ela fosse apenas um gesto que manifestamos diante das coisas erradas. Na verdade, existem dois tipos de vergonha. Uma, negativa, é a vergonha que traz prejuízos para a nossa vida, leva à destruição. Ela é alimentada por Satanás, pois ela cala a nossa voz, leva-nos a nos escondermos, a negar e a trair. Outra, positiva, é a reação diante dos nossos erros, das nossas fraquezas, que levam ao arrependimento que nos ajuda a crescer. É dela que fala o apóstolo Paulo: “Eu não me envergonho do Evangelho” (v. 16). O que o apóstolo quer dizer com isso? Não me envergonho da minha fé, não me envergonho de Jesus, não me envergonho da minha Igreja, não me envergonho de ser cristão. Como cristão, devo cultivar a vergonha que faz com que eu fique inconformado diante do que Paulo fala da natureza humana, em Romanos 1.18-32, e que, tantas vezes, se manifesta em mim. Devo lutar contra a outra vergonha que tantos prejuízos causa a mim e ao meu próximo, pois ela cala o meu testemunho, atrapalha a verdade e causa tristeza ao meu Salvador. Por causa da vergonha positiva: “Fica vermelha, cara sem vergonha!”