A relação de Deus com o seu povo é a história de um Deus apaixonado, que insiste em revelar o seu amor constante e eterno. Ele ama a toda hora, em todo tempo; supera a infidelidade dos seus filhos em busca de um bem maior, que é a vida eterna. Deus chama, atrai, perdoa, busca, acalenta, sustenta e é lento em desamparar e abandonar. É da relação amorosa de Deus com Israel que fala o profeta Oséias. Apesar da infidelidade do seu povo, o Senhor lhe revela um amor incondicional e eterno. Este amor eterno nos é alcançado de forma concreta em Cristo Jesus. É bom sabermos que um dia, talvez, quando ainda éramos crianças, ele disse a cada um de nós: “Não tenha medo, pois eu o salvarei; eu o chamei pelo seu nome, e você é meu” (Isaías 43.1). No Batismo, Deus nos fez seus filhos e suas filhas. O amor de Pai, que nos é alcançado por graça e fé, nos há de acompanhar por toda a vida. Nele, Deus nos acalenta, ensina a andar, nos traz para perto dele e nos segura em seus braços; nos dá de comer, dá-nos aquilo que realmente importa para qualificar a nossa vida. Que, apesar de nossa infidelidade, Deus continue fiel e eterno em seu amor! Que ele continue apaixonado por nós! Que a sua misericórdia nos alcance! Que seu coração também se comova diante da nossa dificuldade de permanecer fiel aos seus propósitos! Deus tenha compaixão de nós e que sua ira não o domine! Que, em sua graça, ele nos acalente, perdoe, liberte, ampare, sustente e nos dê a certeza de que nada e ninguém é capaz de nos separar de seu amor, que está em Cristo Jesus!