Em nosso país existem crenças que não dão valor a Cristo como salvador do corpo e da alma e, além disso, negam a sua divindade e a ressurreição do corpo. Algumas dessas crenças até utilizam determinadas passagens da Bíblia, interpretam-nas de acordo com as suas convicções, adaptando-as às suas conveniências. No entanto, esquecem-se de tantas outras passagens que falam inequivocamente das duas naturezas de Jesus, divina e humana, e da ressurreição. A Palavra de Deus mostra que, de fato, Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, morreu pelos pecados de todas as pessoas e, com o sacrifício de sua vida, pagou o preço de nossa salvação. Além disso, a sua ressurreição (1 Coríntios 15), base de nossa fé, garante que, assim como ele, também nós, os que cremos, viveremos, que mesmo que venhamos a morrer, certamente ressuscitaremos. Isso, por si só, evidencia que não precisamos entrar num processo de sucessivas reencarnações para pagar os erros cometidos em encarnações anteriores, a fim de alcançar a purificação. Aliás, o apóstolo João afirma que, se confessarmos os nossos pecados a Deus, ele cumprirá a sua promessa e fará o que é justo: perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade (1 João 1.9). Se isso é verdade, e nós o cremos, eu pergunto então: reencarnar para quê? Um dia, querendo ou não, morreremos. Que bom será, então, morrer na certeza de que Jesus transformará os nossos corpos fracos e mortais e os tornará como o seu corpo glorioso (v. 21). Quem morrer nessa fé, verá.