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16 de setembro de 2002

EM BUSCA DE SENTIDO PARA A VIDA

Eclesiastes 1.1-2.2

O Livro de Eclesiastes medita sobre o trabalho, o estudo, a mocidade, a sabedoria. Ele faz uma profunda reflexão e pergunta: "Que proveito tem o homem de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?" Sua conclusão é que tudo não passa de vaidade, sem sentido; é como correr atrás do vento. A essência do mundo e do ser humano não mudou. Também hoje, parece que as pessoas pouco ou nada aproveitam de tudo aquilo que realizam. Quem pensa em ganhar o mundo inteiro com o seu trabalho, poderá desfalecer cansado, sem usufruir o resultado das suas conquistas. Será que a vida é só isso, nascer, crescer, sofrer e morrer? Parece que a sabedoria humana tem sido mesmo um fracasso. Perguntas vão ficando sem respostas. Quanto mais avançam a tecnologia e a ciência, tanto mais dificuldades surgem e mais sentido falta para a vida. De que adianta aumentarem-se os anos de nossa vida, se não aumentamos a vida de nossos anos? Cada vez há mais doenças, mais desentendimentos, desilusões... quanto mais se aprende, menos se sabe. Este é o início de uma reflexão que nos quer fazer perceber que o valor da vida não está no trabalho, mas no sentido deste; não está na novidade de vida, mas no sentido que esta vida tem; não está na sabedoria dos loucos nem na alegria dos tolos, mas na pureza do coração de quem, acima do que pensa, faz ou diz, tem um sentido maior e melhor para a integridade de seu ser, no respeito e na relação com Deus e com o seu próximo. Nisto consiste o verdadeiro sentido da vida. Importa, pois, buscá-lo!