CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de março de 2004
UM “SÁBIO” QUE NÃO FOI SÁBIO
1 Reis 11.1-25
O rei Salomão é conhecido com um dos homens mais sábios do mundo. Infelizmente, porém, depois de um início brilhante, o rei deixou seduzir-se pela fama, pelas riquezas e pelas conveniências. Para consolidar o seu poder, conforme os costumes da época, estabeleceu acordos políticos e comerciais com nações vizinhas, tomando como esposas, princesas estrangeiras. De acordo com o texto bíblico de hoje, “Salomão casou-se com setecentas princesas e também teve trezentas concubinas” (v. 3). Estas mulheres fizeram com que ele se afastasse de Deus e, quando já velho, adorasse deuses estrangeiros. É difícil acreditar que alguém tão sábio e a quem “o Deus Eterno havia aparecido duas vezes e ordenado que não adorasse deuses estrangeiros” (v. 9) tivesse cometido tal idolatria. Como é possível que uma pessoa que tem conhecimento da vontade de Deus, que foi fiel e dedicada ao seu serviço, deixe tudo de lado e siga pelo caminho da idolatria, como Salomão? Existe a história de um velho sábio que teria dito: Dentro de mim existem dois lobos. Um que quer fazer o bem e o outro, o mal. Diariamente, eles lutam entre si. Qual dos dois vencerá? – Aquele a quem mais alimento! O cristão tem em si essas duas vontades, que chamamos de “velho e novo homem”. Vencerá o novo homem, que representa a vontade de Deus em nossa vida, se este for alimentado pela Palavra e pela Santa Ceia. Se isto não acontecer, com certeza, o velho homem, que representa a vontade do inimigo de Deus, triunfará. Qual dos dois você alimenta mais?