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15 de junho de 2004

A QUEM AMAMOS?

1 Coríntios 13.8-13

Um soldado voltava, finalmente, para casa. Ligou para seus pais: “Eu estou voltando, mas eu tenho um favor a lhes pedir. Eu gostaria imensamente de trazer comigo um amigo”. “Sem dúvida”, responderam os pais. “Há, no entanto, um detalhe: ‘O meu amigo perdeu um braço e uma perna e eu quero que ele vá morar conosco’”, complementou o filho. E a solicitude dos pais murchou: “Sentimos muito. Talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar para morar e onde se sinta bem. Alguém com tanta dificuldade seria um grande fardo para nós. Temos a nossa própria vida. Volte para casa e esqueça o amigo. Ele vai encontrar uma maneira mais fácil de viver”. Nesse momento o filho desligou o telefone. Os pais nunca mais ouviram a sua voz. Alguns dias depois, eles receberam a notícia de que o filho havia morrido, depois de ter despencado de um prédio. A perícia policial suspeitva de suicídio. Os pais voaram para São Francisco e foram levados para identificar o corpo. Reconheceram-no e descobriram um detalhe: o filho tinha apenas um braço e uma perna. É muito fácil amar aqueles que consideramos bonitos, perfeitos e agradáveis. Mas, e as pessoas que “incomodam” e que nos fazem sentir desconfortáveis? Amamos também as pessoas que pensam diferente de nós ou só aquelas que pensam como nós? Deus ama a todas as pessoas, sem se importar com suas condições e aparências. Em Jesus, ele acolhe a todos dentro de uma só família. Não importa como você é. O seu amor é maior do que tudo. Seja ele também o que existe de maior na sua vida.