Conta-se que Johann Christoph Blumhardt, um conhecido pastor da Alemanha, por vezes, despedia assim as pessoas que o procuravam: “Olhe, leve com você um anjo que eu lhe dou!” Apesar de nos perguntarmos se um ser humano pode dizer algo como “dou-lhe um anjo”, o voto de despedida é, no mínimo, muito especial. Eu gosto de imaginar que Deus coloca um anjo da guarda ao lado das pessoas que amo, para protegê-las de perigos. A Bíblia reconhece os anjos como mensageiros de Deus. Eles estão a seu serviço para guardar e proteger a pessoa humana. Juntamente com toda a criação, eles devem prestar louvor e adoração a Deus – um tremendo ALELUIA a ecoar por todo o universo. Abraão e Sara foram abençoados com a presença de anjos, naquela tarde quente de verão. Hospitaleiro, o idoso casal deu-lhes o melhor que podia e foi agraciado com a notícia do cumprimento da promessa de Deus: “Farei de você uma grande nação. Em você serão abençoadas todas as famílias da terra. Seja você uma bênção” (Gênesis 12.1-4). Para tanto, Sara daria à luz um filho. Sara riu encabulada. Talvez seja esta uma reação normal do ser humano: as promessas de Deus são tão grandes, que chegamos a rir de incredulidade. Contudo, em pleno século 21, ouvimos a pergunta do anjo: “Existe alguma coisa difícil demais para Deus?” Para ele não existe um “tarde demais”. Confiemos que a vida é uma aventura segura e gratificante, amparada constantemente por aquele que não poupou seu único Filho e que, com ele, nos dará, graciosamente, todas as coisas.