CIL - Comissão Luterana de Literatura
18 de outubro de 2004
GEODOS DE DEUS
2 Coríntios 3.12-18
Você sabe o que um geodo, já viu algum? Geodo é uma pedra cinzenta, corrugada por fora, parecendo uma pedra comum. Uma vez quebrada, aparecem, no seu interior, lindos cristais, brilhantes, que chamamos de ametistas. Nossa vida, às vezes, se assemelha a um geodo fechado. Achamos que valemos alguma coisa perante Deus com o que nós temos em bens, aparentamos externamente e apresentamos perante a sociedade. As pessoas à nossa volta podem, até, nos achar valiosos e merecedores de aplausos. Na nossa vaidade, queremos que o próprio Deus nos enalteça, esquecendo-nos que tudo o que temos e somos vem dele. Viver assim é buscar uma glória efêmera, que nos dará só os aplausos neste e deste mundo. Por outro lado, sob a ótica de Deus, realmente nos assemelhamos a um geodo quando permitimos que ele nos “quebre”, sepultando no sangue de Jesus Cristo o nosso egoísmo, as nossas vaidades e a nossa auto-suficiência. Os “cacos”, o Senhor transforma em pedras preciosas, vivas e brilhantes, que refletem a luz, a beleza e o amor divino em diferentes tonalidades, intensidades e formas. A Igreja cristã é comparada a um edifício construído com pedras vivas, sendo a pedra angular Jesus Cristo, nosso Salvador, e nós as demais. Que cada cristão possa viver mais e mais sua liberdade cristã, servindo, intensificando o seu brilho, testemunhando o amor de Deus, como diz o texto, no versículo 18: “Essa glória vai ficando cada vez mais brilhante e vai nos tornando cada vez mais parecidos com o Senhor, que é o Espírito”.