“Eu te odeio, pai!” disse o filho, depois de ter sido repreendido por usar o carro sem licença. O pai olhou para o filho e reagiu: “Eu te amo, meu filho!” Esta foi a cena de um filme. No texto bíblico de hoje, o apóstolo Paulo diz aos coríntios: “Vocês é que têm fechado os seus corações para nós... Mostrem os mesmos sentimentos que temos para com vocês e abram os seus corações” (vv. 11,13). Paulo explica que as censuras feitas aos coríntios na sua primeira carta, em verdade, não aconteceram por maldade, mas foram um ato de amor do pai espiritual em relação aos seus filhos. O que não podemos compartilhar integralmente com o apóstolo é o seu segundo conselho, o de não trabalhar com pessoas de outras convicções religiosas. Isto, numa sociedade globalizada como a nossa, é impossível. Hoje, certamente, Paulo diria que devemos ser firmes e decididos na nossa fé cristã, afastando-nos de participar de práticas religiosas que não confessam Jesus Cristo como único Senhor e Salvador. As ofertas do mercado de filosofias ou religiões de todo o mundo estão aí. Crenças antigas e novas, desde os caminhos de salvação propostos por crenças da Índia e da China até a New Age (Nova Era), desde as práticas do animismo até a crença no poder dos astros, tudo faz parte da oferta religiosa que promete saúde, milagres, prosperidade e felicidade. Longe com este sincretismo!, adverte Paulo, pois nós, cristãos, só temos um Deus que se revelou em Jesus Cristo como nosso Pai que nos ama. Nele devemos confiar e a ele adorar!