CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de dezembro de 2004
Aprender a ter esperança!
Romanos 15.4-13
Esperar é fascinante. Esperar por aquilo que ainda não vemos, por algo que imaginamos, exige preparação, requer envolvimento. É fascinante olhar para o nosso passado e perceber a quantidade de pequenas esperas, pequenos desejos. Alguns se realizaram, outros, não. Poderíamos fazer uma lista de situações e tempos pelos quais passamos e que nos envolveram em esperas. Entender a Bíblia como ensino para a esperança, é perceber nela a história de pessoas, de povos e de reinos. Ela aponta para a inclusão de todas as criaturas de Deus, no sonho de Deus. Ela motiva à obediência, ao serviço, à adoração e ao louvor àquele que se tornou humano. Seus braços compridos de amor alcançam mais longe do que nossos olhos, preconceitos e tradições são capazes de compreender. Aprender a ter esperança é experiência, por vezes, dolorosa. É crer que, quando ninguém pode, Deus pode. É o doce em meio ao amargo. É a luz em meio à escuridão de nosso mundo. É rir enquanto ainda não secaram as lágrimas. É o sonho pelo amanhecer, depois de uma longa noite. Ter esperança se aprende. Entretanto, esperança nunca é posse, sempre é dádiva, presente. Este é o jeito de Deus. Só ele é capaz de dizer sim, quando tudo diz não ao nosso redor. Jesus Cristo é o centro, o conteúdo e o fim último da nossa esperança. Neste Advento, com canto, oração, velas acesas, abraços e palavras, anunciamos: Este Deus maravilhoso e cheio de bondade já está no meio de nós e ainda vem vindo! Esperamos por um novo céu e uma nova terra, onde habita justiça.