“Que homem é este?” (v. 25). Ao longo da história, homens e mulheres têm feito esta pergunta a respeito de Jesus. Quem é ele? É bem provável que também você já a tenha feito. Em momentos de angústia, talvez, você tenha questionado a existência do homem de Nazaré em sua vida. Os primeiros discípulos também perguntavam a seu respeito. Diante da incompreensão dos seus milagres, eles ficavam sem saber o que responder. A pergunta era e continua válida. O questionamento da fé é importante. Os apóstolos passaram por isso. E é importante que cada ser humano discuta a validade de sua fé. Alguém disse que certas perguntas podem valer uma vida. O mesmo se pode dizer de certas respostas. Perguntar a respeito de Jesus vale a pena. Mais importante ainda é obter uma resposta. Quem é, então, este homem? Um camponês? Um poeta? Um carpinteiro? Um grande homem? Jesus foi tudo isso! Contudo, se a minha resposta ficasse nisso, não valeria a pena escrever ou ler esta devoção. Neste caso, ele não passaria de mais uma pessoa importante entre tantas outras. Não teria poder para mudar a vida de ninguém, nem para mudar os rumos da história. Ele não teria mudado a vida do apóstolo Paulo, nem de Pedro, nem de tantas outras pessoas no decorrer da história do cristianismo. Mas ele mudou, pois ele é mais! Ele é o próprio Deus que, no Filho, se fez gente como a gente e veio morar entre nós. Portanto, Jesus não é o Deus “lá em cima”, mas é o Deus “aqui em baixo”. Ele é o Emanuel, o Deus conosco. Ele dá sentido a toda nossa existência.