CIL - Comissão Luterana de Literatura
08 de maio de 2005
O Espírito Santo em ação
Atos 2.37-41
Fantástico! Que discurso! Que resultado excepcional! É tudo o que uma comunidade cristã deseja! Que fatos maravilhosos a seu respeito sejam relatados, que cultos e sermões sejam envolventes e que haja grande crescimento numérico dos fiéis. Foi isso que aconteceu no dia de Pentecostes, em Jerusalém. Não houve apenas um crescimento numérico espetacular, mas, também, envolvimento e ação nunca antes vistos. A que ou a quem atribuir tal fato? A Pedro, aos demais apóstolos, ao entusiasmo ou à emoção do momento, à vontade de mudar? Não! A nossa atenção precisa voltar-se ao conteúdo do discurso de Pedro: Jesus, o Nazareno, que morreu e ressuscitou por toda a humanidade e prometeu enviar o Espírito Santo como consolador. O que aconteceu naquele dia em Jerusalém foi precisamente isso: o Espírito Santo, prometido pelo Salvador, agiu de forma exuberante naqueles que ouviram a Palavra de Deus; o Espírito Santo agiu pelo Batismo e fez com que uma multidão fosse convertida de filhos das trevas em filhos da luz! Esse é o grande segredo: se quisermos que coisas fantásticas aconteçam, que a Igreja cresça e continue cumprindo a sua missão, servindo ao Senhor e ao próximo, é preciso, em primeiro lugar, falar a respeito das coisas de Jesus, o Nazareno, que morreu, ressuscitou e continua vivo na forma do Espírito Santo. E, depois, deixar que o próprio Espírito atue e faça o resto: que ele transforme uma Igreja morta em Igreja viva, pessoas mortas em pessoas vivas, filhos das trevas em filhos da luz.