Paulo foi levado preso diante do Conselho Superior dos judeus e chefes dos sacerdotes. A certa altura do interrogatório, o Grande Sacerdote mandou alguns homens agredirem o apóstolo. Ele reagiu, dizendo que aquela agressão era contra a lei (v. 3). Em todas as pesquisas de opinião sobre as preocupações do nosso povo, o tema da violência recebe destaque. A violência faz muitas vítimas, diariamente, causando dores e sofrimentos, destruindo vidas e abrindo feridas profundas. Toda violência é contra a lei de Deus, pois ele quer vida boa para todos. Por isso, a sociedade precisa reagir contra todos os tipos de agressão. O desejo de Deus é a paz. Jesus chamou de bem-aventurados os pacificadores. Dizer não à violência é, pois, um dever cristão. É importante que haja um “desarmamento” geral. Também é preciso e urgente desarmar o coração. Muitas vezes, nossas palavras, gestos e atitudes agridem, ofendem e machucam pessoas, deixando marcas profundas. E isso acontece em nossa casa, em nosso trabalho, no trânsito, na comunidade. Esse tipo de violência não aparece nas estatísticas, mas, certamente, é muito mais freqüente do que outros tipos de agressão. E ela afronta ao Senhor porque causa danos, tristezas e humilhações aos nossos irmãos. Que bom se fôssemos pacientes, tolerantes e amorosos nos nossos relacionamentos, eliminando os pequenos, mas cruéis, atos de violência! Então teríamos a medida certa para lutar contra todas as grandes violências que nos atingem diariamente.