Os filhos de Deus não precisam usar uniformes, nem dar preferência a certas comidas e bebidas, nem, tampouco, ter as mesmas opiniões a respeito de costumes e tradições. Mas “cada um deve estar bem firme a respeito daquilo que pensa” (v. 4b). É gostoso viver com pessoas que alcançaram uma certa maturidade na fé, que entenderam que Deus não bitola, mas dá liberdade a seus filhos e suas filhas para planejar e organizar a maneira como querem viver. O Senhor não quer que seus filhos sejam “vaquinhas de presépio” que só sabem menear a cabeça para concordar com o que outros dizem e querem. O que importa é que todos estejam centrados em Jesus Cristo, “que morreu e tornou a viver para ser Senhor tanto dos mortos como dos vivos” (v. 9). Sob o senhorio do Rei dos reis, as pessoas tornam-se humildes, sóbrias e misericordiosas. Passam a olhar para o mundo e para as pessoas ao seu redor com os olhos de Deus, “que quer que todos sejam salvos e venham a conhecer a verdade” (1 Timóteo 2.4). Pessoas centradas em Jesus Cristo não sentem a necessidade de defender sua opinião e sua tradição a qualquer custo, como se delas dependesse a salvação. Elas sabem que tudo provém do seu Senhor e que o seu amor é maior do que todo o nosso entendimento. Por isso, pessoas centradas em Jesus, que entenderam que Deus não uniformiza nem bitola seus filhos e suas filhas, estão qualificadas para caminhar em direção à unidade da Igreja, pela qual Jesus orou antes de seguir para a cruz de Gólgota. Queira Deus que essa mensagem mexa conosco!