CIL - Comissão Luterana de Literatura
01 de dezembro de 2005
Vamos encher o balaio
Salmo 103
Embora o tempo seja o mesmo hoje e amanhã, as datas mudam. Estamos diante de um novo ano. Estamos vivendo, agora, as derradeiras horas do ano 2005. No entanto, mesmo sabendo que mudam apenas as datas, é muito oportuno parar um pouco e olhar para trás. Como foi o ano que está terminando? Com certeza, você terá um balaio cheio de reclamações, frustrações e descontentamentos. Quanta coisa deu errada! Como você, eu também gosto de enumerar, em primeiro lugar, as coisas negativas. Mas será que não estamos esquecendo de nada? Será que nossa lista só tem coisas que deram erradas? Leia o Salmo 103! O autor nos faz olhar, não para a mesquinhez dos pequenos problemas, mas para as grandes bênçãos; para aquilo que realmente tem valor em nossas vidas. Ele fala de perdão (v. 3): sem perdão estaríamos afastados de Deus e infelizes. Fala de vida (v. 4): que são nossos probleminhas diante do dom da vida? Ele fala de justiça (v. 6): as pequenas injustiças que sofremos são compensadas, em muito, pela justiça misericordiosa de Deus. Ele fala de bondade divina (v. 10): é graças a ela que nossos pecados e maldades são perdoados; é graças a ela que somos tratados como filhos (v. 13). Apesar de nossa vida ser passageira como a flor do campo que o vento destrói (v. 15), o amor de Deus permanece para sempre. Se olharmos para 2005 na perspectiva do salmista, nosso balaio se encherá de alegria, gratidão e louvor. Iniciaremos o novo ano cheios de esperança e confiança. Por isso, “Ó Senhor Deus, que todo o meu ser te louve!” (v. 1).