No começo da minha carreira como pastor, tive a ventura de estar muito bem assessorado por um professor. Além de querer bem a seus alunos, ele também tinha um coração quente voltado para a vizinhança. Para demonstrar o seu carinho, dava-lhes bons conselhos e, como eram, em sua maioria, empregados de uma fazenda, aplicava-lhes, gratuitamente, as injeções receitadas. De vez em quando um ou outro dizia: “Quero pertencer à Igreja do professor Isaque”. Algo semelhante ocorre no texto bíblico de hoje. Deus trouxe os judeus cativos da Babilônia e permitiu que reconstruíssem a cidade de Jerusalém e o Templo. Além disso, prometeu abençoá-los e deu-lhes uma recomendação: cultivar a verdade e a justiça. Jerusalém seria novamente o centro religioso do mundo e atrairia muitos estrangeiros que diriam: “Nós queremos seguir a sua religião, pois ouvimos dizer que Deus está com vocês” (v. 23). Que bênção, quando pessoas, ainda sem Cristo, expressam tal desejo também em relação a nós! Para que isso seja possível é preciso que, em nosso meio, também sejam cultivadas, principalmente, a verdade e a justiça. A verdade, cujo centro está no amor de Cristo, que nos amou de tal maneira que deu a sua vida para nos salvar. A justiça, que consiste, fundamentalmente, em que nos amemos uns aos outros assim como Cristo nos amou. Onde esta verdade e justiça se refletem na vida dos cristãos, haverá gente contagiada a seguir a sua religião, pois perceberam que o amor de Deus está com eles. Sejamos tais cristãos!