Aquele fim de semana prometia ser muito bom. A turma só falava naquela festa. Todo mundo queria se divertir, mas ninguém podia imaginar que um acidente envolveria um carro com jovens, e que um deles ficaria preso a tubos e aparelhos, em estado vegetativo, para o resto da vida. Depois de meses de sofrimento, a sociedade deparou-se com o questionamento: não seria melhor desligar tudo e permitir que a morte libertasse o jovem de seu tormento? Em relação à humanidade que se auto-condenou por seus pecados, deveria o Pai, simplesmente, abandoná-la? As palavras do profeta Isaías falam de um Deus que se solidariza com o ser humano fracassado e vem ao seu encontro para salvá-lo. A lógica de Deus é totalmente diferente da nossa. O que para nós parece perdido, para ele não está. Por isso, a esperança se renova e os que não tinham chances são transformados por sua graça (vv. 3s.). Assim como Deus criou, no princípio, todas as cousas, sua Palavra continua criando nova vida, transformando pessoas que ouvem e crêem no Evangelho de Cristo, o servo do Senhor (v. 1). Em Cristo, recebemos uma nova visão para uma vida plena, liberta de cativeiros como o alcoolismo ou dependência de drogas. Quem experimenta a nova vida em Cristo, pode falar de um lindo amanhecer, onde a luz do sol da vida dissipa a escuridão do medo e da falta de sentido para viver. Sabedor da sua fraqueza e da sua impotência, e, no entanto, amparado pelo infinito amor de Deus, que você fará diante das dores de seus semelhantes daqui para frente?