- Que você pretende fazer nesse ano de 2006, João? – perguntou Pedro. - Já pensei em algumas coisas, Pedro, mas costumo, primeiro, ver e ouvir o que Deus fará, para, então, enquadrar o meu planejamento nos planos dele. “Eu farei a minha aliança com você e lhe darei muitos descendentes” (v. 2). Esta foi a promessa que Deus fez a Abraão, que tinha diante de si não um, mas vários anos de coisas muito diferentes, principalmente pelo que Deus lhe disse nesta promessa: “... e lhe darei muitos descendentes”. Logo a ele, quase centenário e sem um único filho até então! Pode ser que essa seja a nossa maior dificuldade no início de um novo ano: ouvir o “eu farei” de Deus e confiar nele. Há, até, quem confie mais em cores, em objetos de superstição do que na aliança de Deus, feita em Cristo, em quem ele nos dá salvação, perdão, vida nova. O Deus que se revela à humanidade de maneira transparente, clara e direta parece ser menos atraente do que o misterioso e o ambíguo. Eu lhe faço uma proposta no começo deste novo ano: planeje seus próximos 365 dias, sua vida, começando com objetivos bem claros. Mas, antes e depois disso, faça o mais importante: ouça o “eu farei” de Deus. Faça isso e veja o que ele já fez em sua vida! Pela fé em Cristo sabemos que Deus já fez e faz muito por seus filhos. Isso nos leva a reconhecer que ele, sem dúvida, vai continuar fazendo muito mais. A promessa feita há tanto tempo vale também para este ano. Por isso, o Senhor lhe diz hoje: “Eu faço uma aliança com você: serei para sempre o seu Deus e o Deus dos seus descendentes”.