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01 de fevereiro de 2006

Onde está a estaca da divisa?

Juízes 11.12-27

Erno e Ari eram vizinhos de longa data. Tudo estava bem entre eles, sempre tinham assunto para conversar quando se encontravam. Certo dia, Erno começou a desconfiar que a estaca que indicava a divisa das terras tinha sido recuada. Não tinha certeza, mas estava muito mais desconfiado do vizinho. Até que, um dia, reclamou com Ari, que ficou muito zangado. A amizade ficou abalada. As discussões entre eles passaram a ser constantes. O assunto era sempre o mesmo: a divisa. O texto bíblico acima descreve uma iminente guerra por causa de invasão territorial. Os amonitas acusam Israel de ter tomado uma parte da terra que lhes pertencia e querem recuperá-la pela força. Jefté, líder israelita, diz: “Nós vamos ficar com tudo o que o Eterno, o nosso Deus, conquistou para nós” (v. 24). “Tudo o que Deus conquistou para nós”, diz Jefté; “nada é conquista nossa. O que temos provém de Deus; o nosso trabalho e o seu fruto são dádivas do seu amor. Toda a criação e a terra pertencem a ele. Isto é motivo suficiente para não querermos mudar a estaca da divisa para termos mais”. O desafio vale para nós, hoje. É preciso estabelecer uma relação saudável, com base na nossa fé , com tudo o que possuímos. As maiores dádivas que recebemos de Deus são a vida, os ensinamentos e, acima de tudo, a morte e a ressurreição de Jesus. Esta última deve ser a estaca que nos orienta a respeito dos limites e das potencialidades da vida. Ela não delimita território, mas nos auxilia a perceber o parâmetro, que é o infinito amor de Deus.